quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes


E foi infinito enquanto duro! *.* Nem acredito.. =/

1 comentários.:

Pipoquinha disse...

Ai que poema liiindo!!! Adorei aqui! Será que você poderia visitar meu blog e se gostar dele segui-lo? Garanto que sigo de volta!

http://milkshakedapipoquinha.blogspot.com/

Te espero lá! Não esqueça de comentar e seguir! Beijoooos!!!

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Aproveite.
Essa é uma das poucas
coisas que é degraça.. =P

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Dêem flores enquanto possam
apreciá-las, porque depois elas
servirão para cobrir
sepulturas..